Com o aquecimento das relações comerciais entre o Brasil e demais países da América Latina, saber falar espanhol passou a ser um diferencial importante. Para as empresas que querem entrar nesse mercado tão promissor, já não basta contar com profissionais que dominem apenas o inglês.
Isso porque o idioma está relacionado com a cultura. É muito mais fácil fechar um contrato quando se fala a mesma língua que seu interlocutor. E mais do que isso: se você mostrar o quanto sabe sobre o seu país, seus costumes e seu modo de vida, suas chances aumentam ainda mais.
Na América Latina, são muitas as diferenças culturais entre os países, a começar pela própria língua. Apesar de todos falarem espanhol (com exceção do Brasil), há palavras que são específicas e sequer são compreendidas no país vizinho.
São variações de expressões, gírias e ortografia que identificam um povo culturalmente. Quando um brasileiro vai a negócios para um país latino-americano e, para além de falar espanhol, demonstra que se preparou para estar ali, que estudou essas nuances locais da língua, isso, sem dúvida, causa uma boa impressão.
Confira a diferenças de algumas palavras:
- Feijão: porotos (Argentina), frijoles (demais países da América Latina).
- Ônibus: Colectivo (Argentina), liebre (Chile), camión (México), guagua (Cuba).
- Caneta: Birome (Uruguai e Argentina), pluma (demais países).
- Calçada: Banqueta (México), vereda (Argentina).
- Papai Noel: Papá Noel (Colômbia), Santa Claus (México e América Central), Viejito Pascuero (Chile).
- Pipoca: Rositas (Cuba), pipoca (Bolívia), pó (Uruguai), cabritas (Chile), cotufa (Venezuela), canchita ou popcor (Peru), crispetas (Colômbia), pochoclo (Argentina), palomitas (México).
Além disso, a fonética também muda de um país para outro. Palavras com as letras LL são pronunciadas como o LH brasileiro na Espanha. Porém, isso é diferente na América Latina. O prato paella, por exemplo, se pronuncia “paelha” na Espanha”, “paeja” na Argentina e “paedja” nos demais países.
De maneira geral, o espanhol falado no Uruguai, Argentina e parte do Chile é semelhante na pronúncia.
Mas quem vai a negócios para a América Latina também tem que estar atento às diferenças culturais que envolvem o idioma. Em grande parte do Brasil, por exemplo, utilizamos o pronome “você” para um tratamento informal. Seu correspondente em espanhol “usted” imprime formalidade em alguns países da América Latina. No Uruguai ou México, por exemplo, é imprescindível em um primeiro contato.
Na Venezuela, o uso do “tu” em ambiente profissional pode ser considerado desrespeitoso. Em algumas regiões da Colômbia, o “tu” não é utilizado nem mesmo no ambiente familiar.
Na Argentina, Uruguai, em algumas cidades da Colômbia e certos países da América Central, a informalidade do “tu” é substituída por “vos”, que tem seu próprio conjunto de conjugações verbais.
Outra diferença cultural entre países da América Latina que deve ser considerada é o pontapé inicial de uma reunião. Acredite: saber se comportar nessa situação é fundamental para quem não quer passar por constrangimentos.
Na Argentina e no México, por exemplo, antes de iniciar uma reunião, é comum conversas em torno de temas pessoais, para que todos se conheçam melhor e, assim, possam ir ganhando confiança.
No México, em especial, é considerado até mesmo falta de educação ir direto ao tema dos negócios. Pode-se falar sobre assuntos de interesse geral, como o futebol.
Para estar apto para este momento, nada melhor do que matricular-se em um curso de espanhol para negócios, que tenha como foco a preparação do aluno para situações como essa.
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