Mulheres no mercado de trabalho: a busca pela igualdade de gênero

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O mercado de trabalho está cada vez mais plural e diversificado. Embora as estatísticas anteriores à pandemia fossem positivas em relação ao aumento da participação feminina, os desafios enfrentados pelas mulheres para serem reconhecidas em espaços outrora dominados pelo público masculino ainda são gigantes. As empresas estão mais receptivas com a possibilidade de contratá-las para os seus quadros de funcionários? A Espanhol Fluente analisa a situação atual, os desafios a serem superados, como a pandemia de Covid-19 atingiu a empregabilidade delas e a situação do trabalho feminino em outros países do mundo.

A economia brasileira sofre com a pandemia de Covid-19. Os reflexos podem ser vistos nos números referentes ao mercado de trabalho no país. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o desemprego obteve, em abril de 2021, o recorde de 14,7% – atingindo 14,8 milhões de brasileiros. Em um ano, de acordo com o instituto, o país perdeu em torno de 3,3 milhões de empregos e seis milhões de pessoas desistiram de buscar trabalho.

Diante de tal cenário, as consequências do desaquecimento da economia nacional foram mais impactantes nas mulheres. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o terceiro trimestre de 2020 terminou com a empregabilidade feminina em menor nível desde 1990. O percentual de mulheres trabalhando ficou em 45,8% no período analisado do último ano da década passada.

É importante ressaltar que o país tem um problema de desigualdade de gênero estrutural. O direito ao voto feminino, uma das principais ferramentas à disposição em uma democracia, só foi permitido em 1932. As mulheres precisavam de autorização do marido até meados da década de 1960 para poderem trabalhar. O acesso feminino à igualdade diante das leis só se consolidou com a nossa atual Constituição Federal outorgada em 1988.

Setores da economia onde as mulheres mais atuam

Durante muitos anos, foi cultivada no Brasil a ideia de que as mulheres não poderiam ocupar diversos cargos no mercado de trabalho. Era corriqueiro frases como “esse não é um emprego para mulheres”. É fato que há uma mudança, mesmo que lenta, em direção a igualdade de fato. Ainda assim, as mulheres são maioria em determinadas áreas, que compõem os setores com grande exposição a demissões durante a pandemia. De acordo com o Ipea, nos serviços domésticos, 85,7% são ocupados por elas. Nos de alimentação e alojamento são 58,3% ocupados por mão de obra feminina. Em saúde, serviços sociais e educação o número chega a 76,4%.

Outro desafio que se soma a todos os outros enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho é a desigualdade salarial. De acordo com o IBGE, elas ocupam apenas 37% dos cargos em nível de gerência e a remuneração é, em média, de 77% dos salários dos homens. A prática nociva já é combatida em outros países. A Islândia pune empresas que não possuem equidade salarial. O Reino Unido, Suécia e Canadá, por exemplo, possuem leis que atuam na mesma direção. No Brasil, há um projeto tramitando no Congresso que prevê multas em caso de não pagamento de salários iguais para atividades semelhantes realizadas por homens e mulheres.

As mulheres e o mercado de trabalho dos EUA

No país norte americano, as mulheres em 2019 – portanto, antes da pandemia – se tornaram a maioria da força de trabalho em funções não agrícolas (50,4%), a maior participação desde 2010. Elas começaram a ganhar espaço em ocupações antes tradicionalmente masculinas como mineração, extração de madeira e transporte. Porém, apesar de alguns estados possuírem legislações específicas sobre o combate a desigualdade de gênero, não há uma lei federal sobre o tema.

Países se unem em busca da igualdade de gênero

A igualdade de gênero faz parte da lista de metais globais que compõem a agenda internacional até 2030, criada por membros da Organização das Nações Unidas. Países que participaram do Fórum Generation Equality em 2021, organizado pela ONU Mulheres, prevê o investimento de 40 bilhões de dólares para o combate à desigualdade de gênero nos próximos cinco anos. A iniciativa contou com o comprometimento também do setor privado e organizações filantrópicas.

A capacitação é fundamental para a expansão da conquista feminina no mercado de trabalho

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